Como fortalecer o Sistema Imunitário
Aqui encontra algumas formas básicas de fortalecer o seu sistema imunitário.
Fortalecer o sistema imunitário não só é vital para recuperar de uma doença como para manter uma boa saúde.
O que é o sistema imunitário?
O sistema imunitário é composto por um exército colectivo de um trilião de leucócitos, medula óssea, anticorpos, citcinas e timo, uma glândula que ajuda a identificar e a destruir milhões de micróbios (ou seja, bactérias, vírus, parasitas, fungos) que entram diariamente no nosso organismo bem como milhares de células próprias que se tornaram geneticamente anormais ou cancerígenas. Na realidade, o sistema imunitário é considerado tão complexo como o nosso sistema nervoso e não só é capaz de produzir um anticorpo específico para cada um dos milhões de diferentes agentes infecciosos como consegue lembrar-se de como produzir esses agentes décadas mais tarde. A chave da função imunológica é a actividade dos glóbulos brancos, tais como as células NK, T e B, que formam a espinha dorsal do sistema imunitário.
Como é que o fortalecimento do sistema imunitário determina o estado da saúde?
A resistência do nosso sistema imunitário determina a capacidade do nosso organismo em resistir a infecções e ao crescimento de células anormais (cancerígenas). Se o nosso sistema imunitário estiver abaixo do nível ideal, ficamos muito mais vulneráveis às doenças resultantes tanto de infecções como de cancros. Se não tivéssemos um sistema imunitário, não conseguiríamos sobreviver muito tempo no mundo exterior (as crianças que nasceram sem sistema imunitário têm que ser mantidas num ambiente artificial ou numa "bolha").
Se o nosso sistema imunitário for mantido num nível óptimo, a incidência de doenças é menor e a probabilidade de desenvolver o crescimento de células anormais é menor. Além disso, quando ficamos doentes ou nos lesionamos, um sistema imunitário saudável consegue garantir uma recuperação o mais rápida possível. Em alguns casos mais graves, como por ex., o cancro, um sistema imunitário forte pode, literalmente, significar a diferença entre a vida e a morte. Sem um sistema imunitário saudável, o corpo e a mente enfraquecem e entram num estado de saúde debilitada, prolongando significativamente a viagem de regresso à vitalidade.
Um bom indicador do estado do nosso sistema imunitário é o quanto energéticos ou “vivos” nos sentimos. Se nos sentimos fracos ou em baixo, o nosso sistema imunitário está provavelmente fraco e em baixo. Intuitivamente, estamos cientes disto e é por essa razão que utilizamos expressões como "fora do normal", "em baixo" ou "engripado" quando não nos estamos a sentir bem. Normalmente tentamos compensar estes sentimentos "em baixo" ingerindo mais bebidas com cafeína, comendo alimentos com mais açúcar e assistindo a filmes de acção — algo que nos dê um "buzz" químico. Apesar de conseguir dar-nos um alívio temporário, esta é uma solução a longo-prazo perigosa pois iremos dar por nós a ter que tomar cada vez mais estas soluções rápidas apenas para manter uma energia de funcionamento normal. É por isso que, por ex., muitos de nós PRECISAMOS de tomar aquela chávena de café de manhã para começar o dia — o nosso sistema tem sido condicionado por um estilo de vida pouco saudável que o faz trabalhar demasiado lentamente. Assim, um sistema imunitário forte não só determina o quão saudável o nosso corpo é como também o nosso estado mental.
É de extrema importância tanto para o corpo como para a mente, logo, para todos, manter a saúde óptima do nosso sistema imunitário.
Como é que o sistema imunitário enfraquece?
Existem vários factores que reduzem a resistência do sistema imunitário:
- 1. Má nutrição:
a dieta moderna carece de muitas vitaminas, minerais, antioxidantes e outros factores nutritivos essenciais para que o corpo mantenha um sistema imunitário saudável. As frutas do supermercado são muitas vezes colhidas ainda verdes, antes de os nutrientes se conseguirem desenvolver; os legumes são frequentemente cultivados em solos pobres (se o solo for pobre em tudo aquilo que cresce nele, obviamente não possui toda a gama de nutrientes); e a carne provém de gado que não só tem uma alimentação pobre como muitas vezes é injectado com hormonas e esteróides. A comida que não é fresca é muitas vezes processada para prolongar o seu prazo de validade— ideal para a vida de prateleira do supermercado mas talvez não o melhor para uma saúde óptima. O sistema imunitário PRECISA de uma nutrição excelente nas suas dietas para funcionar bem. Se algumas vitaminas ou minerais vitais para os seus processos não estiverem disponíveis nas quantidades adequadas, o nosso sistema imunitário ficará comprometido.
- 2. Um ambiente poluído:
à medida que o nosso ambiente se torna mais poluído, os nossos corpos têm de lidar com uma maior "carga tóxica". Esta toxicidade entra no organismo através dos alimentos que comemos, dos nossos pulmões e da nossa pele e do excesso de exposição à luz solar e aos equipamentos eléctricos. Quando a carga tóxica aumenta, o sistema imunitário tem que trabalhar mais para identificar e desintoxicar estes poluentes — reduzindo a sua eficácia. Algumas toxinas e produtos químicos podem mesmo provocar anomalias no crescimento celular e na reprodução, conduzindo ao desenvolvimento de células cancerígenas. Ocorrem todos os dias, não só através da acção de determinados poluentes ambientais mas também através de erros ocasionais durante a divisão celular normal. É da responsabilidade do sistema imunitário destruir estas células anormais antes que consigam proliferar. No entanto, se a carga for demasiado grande a sua capacidade de neutralização torna-se extremamente limitada.
- 3. Stress:
a evolução desenvolveu os nossos corpos para que numa situação de stress se preparem para a acção (luta ou fuga), desviando todos os recursos para os músculos. As funções corporais consideradas desnecessárias numa situação de urgência são encerradas temporariamente, tais como a digestão, os mecanismos de reparação e a função imunológica. Apesar de isto ter funcionado durante grande parte da história do ser humano, quando o stress envolvia invariavelmente um perigo, como um leão e que passaria rapidamente, a vida moderna envolve frequentemente situações onde estamos cronicamente stressados. Isto significa que os nossos mecanismos de reparação e a nossa resposta imunitária são constantemente prejudicados. Isto pode ser agravado substancialmente pela falta de sono — a principal oportunidade que o organismo tem para se reparar e recuperar. Ao longo do tempo, o stress e a falta de sono degradam o nosso sistema, tornando-nos susceptíveis a doenças e ao envelhecimento precoce.
- 4. Medicamentos:
tanto os fármacos como os medicamentos com fins recreativos podem debilitar substancialmente o sistema imunitário. Por ex., os antibióticos destroem as bactérias saudáveis do nosso estômago essenciais à digestão saudável. O enfraquecimento do sistema imunitário é também um efeito secundário lamentável de alguns tratamentos da actualidade (por ex., na radioterapia e na quimioterapia) que podem dizimar a resistência imunitária. Apesar de os medicamentos mais fortes poderem ser necessários à sobrevivência a curto-prazo, a visão a longo-prazo deve incluir a cura dos sistemas de defesa natural do corpo.
O que é que podemos fazer para reforçar o sistema imunitário?
Há vários factores que reduzem a resistência do sistema imunitário:
- 1. Melhorar a Alimentação:
Para aumentar a ingestão de nutrientes precisamos de escolher os alimentos mais saudáveis que encontrarmos, de preferência frutas e legumes orgânicos cultivados na zona. Beber bastante água potável (e isto não significa água da torneira com flúor ou cloro!). Evite também o consumo de antinutricionais que acabam por utilizar as reservas de nutrientes do corpo para os metabolizar em vez de contribuir para esta reserva em primeira instância. Estes antinutricionais são o açúcar, pão branco, arroz branco, álcool (acima de uma quantidade muito moderada), chocolate (teor de açúcar), bolachas, refrigerantes, comida rápida e produtos lácteos (o leite não é o melhor alimento para a saúde... apesar de todos os anúncios das empresas de marketing de laticínios). É também uma autêntica falácia dizer que uma alimentação equilibrada pode oferecer ao nosso corpo os nutrientes suficientes para funcionar de maneira ideal. De facto, alguém que o aconselhe não só mostra a sua ignorância como prejudica, na verdade, a saúde pública. É imperativo acrescentar suplementos alimentares à dieta, especialmente antioxidantes que ajudam a neutralizar o ataque de radicais livres e os desgastes celulares. Aconselha-se que cada um de nós se certifique que recebe uma dose adequada de vitamina C (pelo menos 1000 mg por dia), vitaminas do complexo B (todas as vitaminas B são muito importantes portanto escolha uma forte), vitamina A (15000IU), vitamina E (200IUs), selénio (100 mcg), zinco (20 mg) e magnésio (100 mg). Pode também experimentar ervas como a Equinácea e a Unha de Gato. Estes dão ao organismo uma mão amiga para o ajudar a lidar com ambientes muito diferentes daqueles em que a humanidade veio a evoluir ao longo de milhões de anos.
- 2. Minimizar os Poluentes:
Comer alimentos biológicos e não fumar. Há médicos que não aceitam tratar um doente que se recuse a deixar de fumar pois este é um sinal claro que não quer ser saudável. É imperativo beber bastante água potável (pelo menos 1,5 litros por dia) para que possamos libertar o nosso organismo das toxinas que se acumularam. (Os jejuns ocasionais e a hidroterapia do cólon podem também ajudar a desintoxicar o corpo e, por conseguinte, a aumentar a defesa imunitária). O sol e as outras fontes de radiação eletromagnética são também factores que utilizam uma grande parte dos recursos de defesa imunitária do organismo e, por esta razão, devem ser minimizados (de facto, um pouco de luz solar reforça o sistema imunitário... mas apenas numa quantidade pequena). Não se sente demasiado próximo da televisão ou do monitor do computador (compre um ecrã plano se puder). Escusado será dizer que qualquer tipo de medicamento é um poluente grave para o organismo, pelo que a sua utilização deve ser minimizada sempre que possível (ver ponto 4).
- 3. Reduzir o Stress:
É incrível o que um feriado consegue fazer ao nosso sistema imunitário! É, portanto, importante vivermos o tanto quanto possível uma vida calma. O stress não compensa a nota mais alta do exame ou aquele bónus ao final do mês porque desencadeia um hábito terrível que irá provocar problemas de saúde graves no futuro. Há tantas histórias de pessoas com problemas de saúde graves que desapareceram milagrosamente quando se começaram a deixar levar e a relaxar. Nós próprios podemos ajudar este processo de relaxamento dormindo o suficiente (para a maioria de nós durante pelo menos 7 horas), escolhendo não estar em situações que nos deixam nervosos, deprimidos e frustrados, e praticando exercício leve a moderado - um esforço a curto-prazo que nos ajuda paradoxalmente a relaxar. Podemos também considerar actividades como a meditação, a oração, o Tai Chi ou o ioga como uma forma de aumentar os nossos níveis de relaxamento e a sensação de controlo da nossa vida — a sensação de vítima da vida ou de estar fora de controlo pode ser muito stressante. (Não se esqueça que, no entanto, a prática de exercícios vigorosos como a corrida de longa distância, o ciclismo, etc. deve ser evitada pois tende a durar muito tempo e reduz a saúde do sistema imunitário).
- 4. Minimizar a Utilização de Medicamentos:
Se existe um produto natural eficaz que pode tomar em vez de um medicamento e, se o seu médico estiver de acordo com a sua decisão, opte pelas alternativas naturais. Não se esqueça que a maioria dos médicos de hoje em dia estão muito ocupados e tendem a focar-se quase sempre em receitar medicamentos de prescrição fácil ("balas mágicas") para as queixas do dia-a-dia. Poucos são aqueles que têm um conhecimento vasto sobre nutrição ou remédios alternativos, pelo que terá de desafiar o seu médico — não é algo agradável de fazer mas é certamente bom para a sua saúde! Se puder, opte por mudanças do estilo de vida e sempre que possível recorra a medicamentos como último recurso (especialmente os antibióticos). Quanto aos medicamentos com fins recreativos, minimize a sua utilização o máximo possível e, quando tiver que as tomar, certifique-se que descansa bastante antes e depois e recorra a suplementos para compensar o seu efeito redutor no sistema imunitário.
Por fim, há sempre momentos em que as acções acima descritas não são suficientes para fazer face a um sistema imunitário gravemente fragilizado. Talvez estejamos relutantes ou não consigamos optimizar a saúde do nosso sistema imunitário (por ex., na sequência de quimioterapia ou de radioterapia ou por vivermos numa cidade suja) e nestes casos podemos considerar tomar algo um pouco poderoso como o Biobran MGN-3, que é o foco deste site.